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Blog da Tegra

Curiosidades sobre os 5 bairros nobres do Rio de Janeiro

Diferentemente de São Paulo, a cidade do Rio de Janeiro possui uma menor diversidade de perfil por região. Enquanto que São Paulo tem áreas nobres espalhadas por toda a cidade, o alto padrão carioca está praticamente todo concentrado na zona sul. Entenda!

13/06/2019 • 18h20min • EM MERCADO

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O que você vai ver neste artigo:

Leblon, Ipanema, Gávea e Jardim Botânico são os bairros nobres do RJ e formam um verdadeiro oásis natural no meio do urbano. Aproveitando essa proximidade entre essas regiões, o passeio vale a pena! Confira algumas curiosidades sobre essas regiões e descubra o que elas têm de especial!

Quais são os bairros mais nobres do Rio de Janeiro?

Leblon

Uma imagem do Leblon, um dos bairros nobres do RJCenário de novelas e inspiração de músicas, o Leblon é um local único. Conta a história que o seu nome vem como uma homenagem ao empresário francês, Charles Le Blond, que era dono de parte das terras da orla da zona sul e possuía uma empresa de pesca de baleias. Sua chácara ocupava metade do atual bairro, indo da atual Rua Bartolomeu Mitre até o fim da praia. O local era conhecido como “Campo de Le Blond” e, posteriormente, foi abreviado para Leblon.

A urbanização do bairro teve início no século XX, com a construção de ruas, avenidas e praças. A partir de 1920, foi implantado um sistema de saneamento que melhorou bastante o bairro. Nas décadas seguintes, a especulação imobiliária fez com que muitas casa fossem derrubadas para dar lugar a prédios luxuosos.

Ipanema

Uma imagem de Ipanema, um dos bairros nobres do RJEternizado pela canção de Tom Jobim, o bairro de Ipanema é o queridinho de todos que passam pela Cidade Maravilhosa. Reduto da classe média carioca e internacionalmente famosa, o bairro foi fundado em 1894 pelo Conde de Ipanema. O nome significa “água ruim” ou “rio sem peixes”, em tupi-guarani, e, por incrível que pareça, faz referência a uma região de Sorocaba, interior de São Paulo, onde José Antonio Moreira Filho, o conde, nasceu.

E depois de sua fundação, o bairro serviu cenário de um duelo digno de Faroeste. E os protagonistas não foram Sergio Leone nem Clint Eastwood. Conta a história que o senador gaúcho, Pinheiro Machado, duelou com o jornalista e diretor do Jornal Correia da Manhã, Edmundo Bittencourt, nas areias de Ipanema.

O fato ocorreu durante o mandato do presidente Afonso Pena, quando Pinheiro Machado, um político conservador, sentiu-se ofendido com as declarações do Jornal sobre a sua pessoa e, então, desafiou publicamente o redator-chefe do impresso, propondo um duelo. O local escolhido foi a praia de Ipanema, mais precisamente na Avenida Vieira Souto.

Assim como nos filmes, posicionaram-se um de costas para o outro, deram 10 passos e atiraram. No fim, o senador se saiu melhor e Edmundo Bittencourt ficou ligeiramente ferido com um tiro na lateral dos quadris.

Hoje, essa história é passado e quase ninguém se lembra dela. O bairro de Ipanema se desenvolveu para uma realidade bem pacífica, inclusive é bastante conhecido como reduto da comunidade LGBT, com atrações que buscam cativar este público.

Gávea

Uma figura da Gávea, um dos bairros nobres do RJBastante residencial, a região é repleta de casarões e sobrados, e, aos poucos, vem dando espaço para os prédios mais modernos.

Com localização estratégica, o bairro é bastante importante para a mobilidade de toda a cidade. A avenida Padre Leonel Franca, principal via do bairro, faz a ligação da zona sul a São Conrado, até chegar na zona oeste. Já as ruas internas, como a das Acácias, a João Borges e a Marquês de São Vicente, que leva ao Jardim Botânico, são verdadeiros recantos, com muita tranquilidade e verde, o que faz da Gávea um lugar muito cobiçado para se viver.

Além das muitas árvores e canteiros espalhados pelas ruas, o Parque Natural Municipal da cidade está localizado no bairro com uma área de 500 mil m² e inúmeras árvores frutíferas e espécies raras, como o pau-brasil. Ali também fica o Museu Histórico da cidade, que preserva cerca de 20 mil peças, entre elas, o trono de Dom João VI, esculturas do Mestre Valentim e gravuras do pintor e desenhista francês Jean-Baptiste Debret.

Por estar próximo à Lagoa Rodrigo de Freitas e rodeado de áreas verde, o clima do bairro tende a ser mais ameno do que o do restante do Rio de Janeiro.

Lagoa

Uma figura da região da Lagoa de Freitas, um dos bairros nobres do RJA região no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas é uma das mais procuradas do Rio de Janeiro. Repleta de área verde e ruas tranquilas, o bairro atrai a classe média e é um convite à prática de diversos esportes, como remo e esqui aquático na própria lagoa e ainda oferece uma ciclovia de 7,5km de extensão no seu contorno.

No quesito natureza, a região é bem generosa. Não é só a Lagoa que encanta por lá. O bairro também é o endereço do Parque do Cantagalo, do Parque das Taboas, do Parque da Catacuma e do Parque dos Patins. Essa extensa ocupação de áreas verdes faz com que a população do bairro seja relativamente baixa considerando a área total, o que resulta na escassez de terrenos para novas construções imobiliárias e eleva o preço dos imóveis.

Majoritariamente residencial, o bairro não oferece comércio forte como os bairros vizinhos de Ipanema, Leblon e Copacabana. Mas no quesito mobilidade, a região é crucial para a cidade. Lá está uma das entradas do túnel Rebouças, que liga a zona sul à zona norte.

E suas principais vias são as Avenidas Borges de Medeiros e Epitácio Pessoa, que contornam a Lagoa e o Canal do Jardim de Alah. Há também a Avenida Alexandre Ferreira e a Rua Fonte da Saudade, que ligam a Lagoa ao bairro do Humaitá. Outro eixo viário importante é a auto-estrada Lagoa-Barra, que além de passar pela Lagoa, serve aos bairros da Gávea, São Conrado, Joá e Barra da Tijuca, sendo a principal ligação entre as zona sul e oeste.

Jardim Botânico

O bairro faz divisa com os bairros da Lagoa, Gávea, Humaitá e Alto da Boa Vista e é ligado à zona norte pelo túnel Rebouças.

O bairro leva esse nome, obviamente, por abrigar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, instituição científica criada em 1808 com a chegada de D. João VI ao Brasil.

Além do Jardim, a região é endereço também do Parque Lage, com terreno de 52,2 Ha, que mantém a sede da antiga residência da família Lage, desapropriada por decreto em 1976.

O lendário Teatro Fênix também ficava pela área. E lá, eram gravados os programas de auditório: Xuxa, Fausto Silva, Chacrinha e Os Trapalhões, e o seu endereço - Rua Saturnino de Brito, 74 - se tornou bastante popular quando a apresentadora Xuxa Meneghel começou a pedir para os telespectadores enviarem cartas para o Xou da Xuxa.

Em 2010, o bairro ganhou uma estátua de bronze do Chacrinha, na Rua General Garzon. O local escolhido fica no caminho que o apresentador fazia para ir ao antigo estúdio da Rede Globo, no Teatro Fênix.

A Rede Globo de Televisão ainda ocupa dois escritórios na Rua Jardim Botânico, um prédio na Rua Lopes Quintas e um complexo de estúdios na Rua Von Martius, além de várias casas nas imediações do bairro. Devido à presença da Globo, outras empresas de audiovisual se instalaram no bairro.

Nos últimos anos, um pequeno polo noturno começou a se instalar entre as ruas J.J. Seabra e Pacheco Leão.

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