A sustentabilidade e a construção civil podem andar juntas

O setor da construção civil, no segmento imobiliário, é um dos mais importantes da economia para impulsionar o crescimento de emprego e renda e movimentar toda uma cadeia produtiva de novos projetos, que vai desde a indústria de materiais de construção até a estrutura de crédito necessária ao financiamento. 

Em um ciclo de negócio que dura, em média, 10 anos - entre a aquisição do terreno, construção, comercialização, ocupação e período de garantia - é fundamental adotar métodos construtivos pautados pelos princípios da sustentabilidade, com eficiência de processos, economia de energia, água, materiais e outros recursos, além de uma adequada gestão de resíduos gerados pelas atividades.

Política de Sustentabilidade

As construtoras e incorporadoras podem estabelecer uma Política de Sustentabilidade para garantir a gestão dos aspectos de meio ambiente e de mudanças do clima, assim como prevenir a poluição e incentivar o uso sustentável de recursos.

Em 2018, a Tegra Incorporadora consolidou a sua primeira Política de Sustentabilidade e decidiu passar pelo processo de inserção dos indicadores da Global Reporting Initiative (GRI) como forma de melhorar o processo de gestão da sustentabilidade na empresa.

Os projetos desenvolvidos privilegiam o uso mais eficiente de recursos em todas as etapas de um empreendimento, com métodos construtivos que permitem executar obras mais secas e entregar unidades não apenas sólidas e duráveis, mas também econômicas no consumo de água e energia no horizonte de décadas para os clientes.

O que são premissas sustentáveis?

São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Estas práticas estão relacionadas à diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação do desperdício. 

A Tegra aplica 33 premissas de responsabilidade socioambiental às atividades nos canteiros e às características intrínsecas ao produto. Aqui estão alguns exemplos:

Canteiro

- Painéis fotovoltaicos no canteiro
- Sistemas de redução de consumo de água e medidores separados para área comum
- Sistema de reúso de águas
- Lava-rodas
- Gestão de Resíduos
- Logística reversa de blocos, gesso, dry-wall, sacarias e latas de tinta
- Estacionamento para bicicletas
- Painel de indicadores de sustentabilidade nas obras

Produto

- Painéis fotovoltaicos para abastecimento das áreas comuns
- Sistemas de reúso de água (aproveitamento de águas da chuva)
- Sistema dual-flux para bacias sanitárias
- Torneiras com temporizadores nas áreas comuns
- Iluminação com led nas garagens e áreas comuns
- Sensores de presença nas garagens e áreas comuns
- Ambientes ventilados e com iluminação natural onde é possível
- Coberturas verdes
- Paredes verdes verticais
- Ambientes para coleta seletiva
- Local para descarte de óleo de cozinha, pilhas e baterias
- Medidores de água e gás individuais nas unidades
- Tomada para carro elétrico
- Bicicletário e bicicletas para compartilhamento

Painel de indicadores de sustentabilidade nas obras

Entre as premissas aplicadas no canteiro de todas as obras, está o painel eletrônico com indicadores socioambientais da construção, atualizado mensalmente. Por meio desse painel, a Tegra dá transparência aos diversos mecanismos de controle e práticas que monitoram os indicadores socioambientais. 

Os dados são gerados por meio de auditorias internas sobre rotinas adotadas nos canteiros que visam atender aos padrões de sustentabilidade estabelecidos nas premissas construtivas.

Os indicadores mostram o consumo de água, de energia, o percentual de materiais reciclados que estão sendo usados, horas de treinamento realizadas com os funcionários, empregos gerados por empreendimento e a taxa de emissão de gases do efeito estufa para construção daquela unidade. 

Água

Diversas ações podem ser incorporadas para o uso consciente da água nos canteiros de obras, como o monitoramento do volume usado durante a construção e implementação de meios de economia de água no uso dos produtos - desde bacias dual-flux até sistemas de tratamento de águas cinzas nos empreendimentos. 

A adoção de métodos construtivos secos, como a fachada pré-moldada, permitiu à Tegra uma redução de 49,47% no consumo de água de 2017 até 2019. A intensidade do uso de água na etapa de construção também foi reduzida de 0,43 para 0,29 metros cúbicos por metro quadrado construído no mesmo período. 

Já na cadeia de suprimentos, 98% da água utilizada no processo de fabricação de todo o aço empregado pela Tegra é proveniente de reúso.

Energia

Além de monitorar e estabelecer metas para reduzir o consumo de eletricidade, é importante estabelecer medidas em instrumentos aliados ao ciclo de vida dos empreendimentos, como a incorporação de gesso projetado, argamassas em silos, locação de equipamentos mais eficientes (gruas e cremalheiras) e uso de led na iluminação das instalações provisórias.  

Nos empreendimentos, a eficiência energética precisa ser uma premissa de concepção do produto para que a economia se estenda no período de uso dos imóveis. Para isso, decisões de projeto podem incluir técnicas passivas que proporcionem conforto térmico, como previsão de ventilação cruzada e orientação solar, distribuição espacial, adoção de sensores de presença, painéis solares, lâmpadas led nas áreas comuns, de lazer e no paisagismo, entre outras. 

Entre 2017 e 2019, a Tegra reduziu quase 62% do consumo de eletricidade e 44% a intensidade energética (razão entre o consumo anual de energia dividido pela soma da área útil). Uma grande parcela dessa economia se deve à otimização dos processos construtivos.

Clima

A preocupação com as mudanças climáticas também precisa integrar o horizonte de sustentabilidade do setor de construção. Como, por exemplo, a emissão de gases do efeito estufa (GEE) para a atmosfera.

A Tegra promove a compensação de GEE de todos os edifícios entregues e dos eventos de lançamento de empreendimentos, por meio da compra de créditos de carbono. Em 2019, foram compensadas quase 37 mil toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 263.880 árvores.

Compensação ambiental

Um novo projeto imobiliário deve ter, no mínimo, a mesma quantidade de árvores que havia antes da incorporação, de acordo com a regulamentação ambiental. Essa compensação ambiental pode ocorrer de diferentes formas: plantio no próprio terreno, plantio externo em calçadas, parques ou praças, contrapartida financeira ou doação de mudas ao viveiro municipal. 

A Tegra se preocupa em ir além das contrapartidas obrigatórias de licenciamento dos empreendimentos e investir no que ela chama de Gentilezas Urbanas, que são ações de melhoria do entorno, revitalizando espaços públicos.

Entre as ações, está a revitalização do muro da escola Estadual João Dias, no Tatuapé, Zona Norte de São Paulo. A Tegra realizou melhoria estética em dois muros e portões de acesso da unidade, como forma de evitar degradação e contribuir com a autoestima e bem-estar dos cerca de 800 alunos.

Outra iniciativa foi a revitalização da icônica escadaria da rua Cotoxó, em Perdizes, que recebeu uma verdadeira transformação nos grafites, além de ganhar um jardim, novas grelhas e paralelepípedos.

Relatório de sustentabilidade

Criar empreendimentos com alma, para nós, é ir além do negócio. É gerar valor integrado. É integrar valores financeiros com os sociais, os ambientais e os de governança. É entender os desafios da sustentabilidade e onde podemos atuar neles. Acesse o Relatório de Sustentabilidade da Tegra e conheça nossos princípios e práticas.