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Hábitos angulares: o que são e como desenvolvê-los?

Você já deve ter ouvido alguém dizer que precisa “criar o hábito” de fazer alguma coisa. Será que isso é possível? Acesse e confira!

09/08/2021 • 11h34min • EM LIFESTYLE

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Você já teve a sensação de não conseguir lidar com tantas informações ao mesmo tempo? Um bom exemplo é quando se aprende a dirigir. São tantos comandos novos para assimilar que, no primeiro contato com o automóvel, os movimentos ficam mecanizados, já que a reação é pensar primeiro para depois agir. Com o tempo fica automático, ou seja, os comandos fluem de tal modo que nem percebemos o que estamos fazendo.

Isto acontece porque, ao repetirmos as mesmas ações, o nosso cérebro grava o aprendizado e automatiza para que elas ocorram rapidamente e deixem espaço para novos aprendizados. É o que chamamos de hábito.

O ciclo do hábito

Você já deve ter ouvido alguém dizer que precisa “criar o hábito” de fazer alguma coisa. Será que isso é possível? Nos dicionários, a palavra hábito é definida como “inclinação por alguma ação, ou disposição de agir constantemente de certo modo, adquirida pela frequente repetição de um ato”. Ou seja, fazer a mesma coisa com frequência pode fazer com que um hábito seja criado. Mas, para entender melhor, é necessário conhecer o ciclo do hábito.

O livro “O poder do hábito”, de Charles Duhigg, repórter investigativo do New York Times, é uma das maiores referências no assunto. O best-seller explora diversos estudos para entender como a formação de hábitos funciona, começando com a teoria do ciclo ou loop do hábito.

Como funciona o ciclo do hábito

Ao longo da nossa vida, construímos diversos hábitos – como escovar os dentes, tomar banho, olhar as mensagens do celular ao acordar e ir ao trabalho. Segundo Charles Duhigg, esse processo acontece em três etapas: o gatilho (ou a deixa), a rotina e a recompensa.

• Gatilho

Nada mais é do que o estímulo que indica ao nosso cérebro qual hábito ele deve acionar. Por exemplo, ao abrir os olhos pela manhã, o cérebro ativa diversos hábitos como escovar os dentes, arrumar a sua cama ou acessar as redes sociais, por exemplo.

• Rotina

É a forma como executamos o gatilho, o hábito em si. É aquilo que a gente faz no piloto automático. Um exemplo é o ato de colocar o tênis, quando, imediatamente, amarramos o cadarço.

• Recompensa

Ajuda o cérebro a saber se vale a pena memorizar o ciclo para o futuro. Como exemplo, podemos citar o momento quando terminamos uma corrida e o corpo recebe uma boa dose de dopamina, dando uma sensação de prazer.

Ao longo do tempo, este processo se torna cada vez mais automático, fazendo com que o cérebro comece a simular a sensação de “recompensa” só por ver o “gatilho”. 

Os hábitos surgem porque nosso cérebro procura o tempo todo maneiras de poupar esforços. Uma vez que o ciclo é assimilado, criamos o hábito, que pode ser ignorado, alterado ou substituído.

O que são hábitos angulares?

Os hábitos angulares – ou hábitos mestres - são aqueles que têm o poder de iniciar uma série de mudanças de comportamento. Quando implementamos um hábito angular, ocorrem mudanças em outras áreas da vida e que não necessariamente estão relacionadas. É um hábito que causará um “efeito dominó”.

Uma pessoa que começa a praticar atividade física, por exemplo, pode mudar seus hábitos alimentares, passar a acordar mais cedo, beber mais água e se sentir mais disposta para realizar outras atividades. Desta forma, a decisão de fazer exercícios físicos pode levar a outros hábitos e isso cria uma cadeia de hábitos positivos.

A importância dos hábitos angulares

Os hábitos possuem um grande poder em nossa vida. Se os hábitos são tão fundamentais, por que não prestar mais atenção neles? Muitas atividades que realizamos de forma automática podem contribuir, ou não, para a qualidade de vida. Por isso, é importante entender o ciclo para modificar maus hábitos e criar bons hábitos.

Como mudar ou criar hábitos?

O primeiro passo para mudar um hábito, de acordo com o livro “O poder do hábito”, é identificar os componentes do ciclo (gatilho, rotina e recompensa). 

O gatilho geralmente vem acompanhado de anseios - que podem ser sentimentos ou estados de preocupação, sofrimento, aspiração, desejo, angústia e/ou ânsia. Depois, é preciso reconhecer a rotina e identificar qual recompensa seu cérebro procura. 

Você pode começar com a seguinte pergunta: qual anseio está ativando o comportamento?

Como mudar um hábito

Vamos supor que você tenha o hábito de olhar o celular ao acordar. Pode ser que o contato visual com o aparelho dê o gatilho ou mentalmente você sabe onde ele está. Então, o ideal seria quebrar o início do ciclo, deixando o celular em outro local. 

Como criar um hábito

O conceito é o mesmo. Se você deseja criar o hábito de se exercitar, por exemplo, pode estabelecer como gatilho o ato de colocar o tênis e a roupa de ginástica. Desta forma, você terá uma nova rotina que irá gerar uma recompensa ao cérebro. 

Além de identificar o loop, é preciso ter paciência, disciplina e determinação. Lembre-se: a repetição de ações forma um hábito.

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