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Breve panorama do mercado imobiliário do RJ em 2021

mercado

07/08/2018 • 14h55min

A venda de imóveis residenciais no Rio de Janeiro continua aquecida, mesmo com a alta da taxa básica de juros.

O mercado imobiliário tem apresentado crescimento e resultados positivos, mesmo em um ano atípico, com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Um dos fatores foi a queda da taxa Selic, que influenciou os juros cobrados em diversas linhas de crédito, como o financiamento imobiliário. 

A Selic chegou ao menor patamar histórico em 2020, atingindo 2% ao ano. Atualmente, o índice está em 4,25%. Mas, mesmo com o aumento da taxa básica de juros em 2021, o setor imobiliário continua aquecido, desempenhando bons resultados.

O Rio de Janeiro, por exemplo, apresenta um cenário favorável para vendas de imóveis residenciais. Para se ter uma ideia, de janeiro a abril de 2021, o número de unidades vendidas na cidade foi de 13.012, um aumento de 55% em relação ao mesmo período de 2020. Este é o maior número desde 2013, quando a cidade registrou 10.450 transações imobiliárias residenciais, segundo o Secovi-RJ (Sindicato da Habitação).

Uma pesquisa da HomeHub, plataforma digital para compra e venda de imóveis, com base na análise da arrecadação de ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis da Prefeitura do Rio de Janeiro, mostra que a venda de imóveis residenciais teve o melhor mês de abril em sete anos. Destaque para o crescimento de 178% nas transações realizadas na região da Barra e 124% na zona Sul, quando comparado ao mesmo mês do ano passado.

Bairros com mais transações residenciais

A Barra da Tijuca foi o bairro mais procurado para venda de casas e apartamentos, com 991 negociações no primeiro trimestre de 2021, segundo relatório da Secovi-RJ. A região tem recebido muitos investimentos de infraestrutura e se tornou uma das áreas econômicas mais ativas na cidade. Tudo isso tem atraído mais moradores para o bairro.

Em seguida, aparecem as seguintes regiões:

• Recreio dos Bandeirantes (911 vendas)

• Jacarepaguá (644 vendas)

• Copacabana (552 vendas)

• Tijuca (427 vendas)

• Campo Grande (372 vendas)

• Freguesia (315 vendas)

• Botafogo (265 vendas)

• Taquara (212 vendas)

• Leblon (212 vendas)

• Vila Isabel (203 vendas)

• Ipanema (196 vendas)

• Pechincha (182 vendas)

• Laranjeiras (172 vendas)

• Flamengo (146 vendas)

Valor médio do metro quadrado

Um levantamento realizado pelo site Imovelweb aponta que o valor médio do metro quadrado dos apartamentos no Rio de Janeiro foi de R$ 7.770 /m² em abril deste ano, sem mudanças em relação ao mês anterior. Em 2021, os preços se mantiveram em estabilidade. Em termos reais (descontando a inflação), os preços caíram quase 3%.

O mapa de valor médio por zonas traz o seguinte panorama: 

• Zona Sul do Rio - Leblon(R$12.935 /m²)

• Grande Tijuca (R$ 6.176 /m²)

• Centro (R$ 6.060 /m²)

• Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá (R$ 5.478 /m²)

• Ilha do Governador e Zona da Leopoldina (R$ 5.044 /m²)

• Grande Méier (R$ 4.256 /m²)

• Zona Norte (R$ 3.666 /m²)

• Grande Bangu (R$ 3.521 /m²)

• Zona Oeste (R$ 3.242 /m²).

Bairros mais valorizados da capital 

A primeira colocação é o bairro do Leblon (R$ 22.042 /m²), situado na zona Sul da cidade. Em segundo lugar, também da mesma região, vem o bairro que já gerou até inspiração para música: Ipanema (R$ 19.265 /m²). E, em terceiro, temos a famosa Lagoa (R$ 16.222 /m²), que recebe esse nome por conta da proximidade com a Lagoa Rodrigo de Freitas, local muito procurado para a prática de atividades físicas.

Desvalorização da moeda tem atraído investidores

A queda de 21% do real em relação ao dólar desde o início de 2020 incentivou a busca por imóveis no Brasil por compradores com recursos de fora. Os investidores estão aproveitando as oscilações da taxa de câmbio para comprar imóveis com foco em férias e/ou propriedades para investimento.

Imóveis alto padrão

A procura por espaços maiores, com piscina, varanda e cobertura, aumentou nos últimos meses, segundo a Secovi-RJ. Dois fatores podem explicar este movimento: os investidores estrangeiros, com moedas valorizadas; e a “reaplicação” de recursos que antes eram usados em viagens ou em imóveis no exterior, mas que agora não tiveram esse destino por causa da pandemia.

Rentabilidade e preço do aluguel 

A relação aluguel anual / preço subiu em abril deste ano, chegando a 4.6% bruto anual, de acordo com o relatório Index do Imovelweb. Atualmente, são necessários 22 anos de aluguel para recuperar o investimento de compra, 1.0% menos que um ano atrás.

Com relação ao aluguel, o preço médio no Rio ficou em R$ 1.813 no mês, queda de 0.1% sobre março deste ano. Os preços subiram 1.9% em 2021, abaixo da inflação (2.8%) e do ajuste IGP-M (112%).

Entre os bairros com maior valor médio de aluguel, destacam-se o Leblon, Ipanema e Urca, nesta sequência. E o bairro Senador Vasconcelos é mais econômico.

Cenário nacional

O mercado imobiliário é um dos setores que mais se recuperou da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Enquanto outros mercados ainda buscam a recuperação, o mercado imobiliário em 2021 continua com previsão de crescimento.

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