Não foi possível detectar sua localização. Selecione um estado de seu interesse para ver as melhores ofertas. X


Blog da Tegra

10 dúvidas mais comuns sobre financiamento imobiliário

Tire todas suas dúvidas sobre empréstimo imobiliário e concretize o sonho de comprar um apartamento próprio. Acesse e confira!

18/12/2020 • 18h45min • EM MERCADO

title="Uma

O brasileiro está contratando mais financiamento imobiliário. A afirmação é da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que aponta um aumento de 74,4% em imóveis financiados em agosto de 2020, se comparado ao mesmo mês do ano passado.

E pelo andar dos números, com a taxa Selic ainda baixa, esse percentual tende a aumentar. Com a oferta de crédito com juros mais em conta, era de se esperar esse movimento no mercado imobiliário.

Para as pessoas que sonham com a casa própria, é uma boa oportunidade de tirar o plano do papel.

Mas, quando essa decisão é tomada, é muito comum ter dúvidas sobre esse tipo de empréstimo. E é sobre isso que vamos falar neste post. Confira!

1. Quais são as modalidades de financiamento imobiliário existentes hoje?

Existem dois principais sistemas de financiamento imobiliário, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

Eles servem para aquisição, construção, reforma, ampliação, produção de imóveis e compra de material de construção. 

A principal diferença entre o SFH e o SFI é que o primeiro estabelece algumas condições para o financiamento imobiliário, como limite no valor de avaliação do imóvel e taxa de juros, por exemplo.

Já no segundo caso, essas condições não estão preestabelecidas, sendo permitida a livre negociação entre os clientes e as instituições financeiras.

2. Como funciona o Sistema Financeiro de Habitação (SFH)?

Um financiamento pelo SFH deve ter as seguintes características:

O financiamento pode chegar no máximo a 80% do valor do imóvel;

O valor máximo de avaliação do imóvel não pode ultrapassar o preço de R$ 1,5 milhão (Banco Central);

A parcela não pode comprometer mais do que 30% da renda bruta mensal do contratante;

O prazo de quitação da dívida pode chegar a até 35 anos (420 meses);

A compra deve ser feita exclusivamente por pessoa física;

A base de recursos vem dos depósitos em caderneta de poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);

A taxa de juros pode ser de, no máximo, 12% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR);

O imóvel deve ser residencial e urbano.

3. Quais são os custos do financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH)?

Para a contratação, existem gastos com a avaliação do imóvel, emissão do contrato e, após a assinatura, imposto de transmissão (ITBI) e serviços cartorários para registro do contrato, podendo representar até 5% do valor do imóvel. 

Nos encargos mensais, constam a parcela (amortização e juros), a tarifa de administração e os dois seguros (um cobre morte ou invalidez permanente e o outro danos físicos no imóvel).

Em 2020, a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras que operam em aportes imobiliários no âmbito do SFH está entre 7% e 8% ao ano, com tendência de queda em função da gradativa redução da taxa básica de juros (Selic).

Saiba mais:

Entenda como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário

4. Como funciona o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)?

Essa modalidade engloba todos os empréstimos que não estão dentro das regras estabelecidas para o SFH.

Aqui, as operações não estão subordinadas às limitações de taxas de juros, valor do imóvel, tipo de imóvel (pode ser residencial e urbano, bem como comercial e em zona rural) e demais condições como ocorre no SFH, variando de acordo com a política de crédito e autonomia de cada instituição financeira.

5. Qualquer pessoa pode fazer um financiamento imobiliário?

A princípio sim, mas é preciso preencher alguns critérios mínimos. Geralmente, as instituições financeiras avaliam se a renda do cliente é suficiente para pagar as prestações mensais e levam em consideração o comprometimento da renda com outras obrigações financeiras previamente assumidas, bem como as despesas necessárias para suprir o seu mínimo existencial.

Segundo o Banco Central, os bancos adotam como parâmetro o comprometimento de renda mensal máximo de 30%. 

Além desses critérios, os bancos podem fazer outras análises para conceder ou não o empréstimo.

A Caixa, por exemplo, lista as seguintes condições em sua cartilha de crédito imobiliário

  - Ser brasileiro nato ou naturalizado;

  - Se estrangeiro, possuir visto permanente no País;

  - Cadastro sem restrições. São consultados na: Serasa, SPC, BACEN e Receita Federal.

  - Capacidade econômico-financeira para pagamento da prestação mensal; 

  - Capacidade civil ou menor emancipado com 16 anos completos.

6. Como é calculado o valor das prestações?

Em geral, a prestação é calculada de acordo com as parcelas de amortização, os juros e os acessórios (seguros e taxas de administração).

Entenda os sistemas de amortização: SAC e Sistema Tabela Price.

7. Qual é o limite de prestações de um financiamento imobiliário?

O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil não estabelecem prazo máximo para as operações realizadas pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

Já pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) o prazo de quitação da dívida pode chegar a até 35 anos. 

8. Qual é a melhor forma de financiar um imóvel?

Para quem não tem uma reserva financeira, a melhor opção é analisar o orçamento familiar e o valor das prestações seguindo a fórmula: para financiar 80% do imóvel, o valor da prestação não deve superar 15% do seu ganho mensal. Caso supere, é melhor financiar um valor menor.

9. Qual a menor taxa de financiamento imobiliário?

A taxa Selic caiu a patamares de 2% ao ano em 2020, e as instituições financeiras anunciaram queda nos juros nas linhas de crédito imobiliário. 

De acordo com levantamento feito pelo comparador de financiamento imobiliário MelhorTaxa e divulgado pelo Valor Investe, a taxa média praticada no mercado é de 7,16% ao ano, mais correção da Taxa Referencial (TR), que está em zero atualmente.

Confira as taxas mínimas anunciadas pelos bancos em financiamentos atrelados à TR no SFH:

Caixa

A partir de 6,5% ao ano + TR.

Itaú

A partir de 6,9% ao ano + TR.

Santander

A partir de 6,99% ao ano + TR.

Banco do Brasil

Entre 7,99% + TR até 8,45% + TR a depender do prazo do financiamento.

Bradesco

A partir de 7,3% ao ano + TR.

Vale lembrar que o financiamento é personalizado de acordo com cada cliente. As taxas divulgadas pelos bancos em seus sites são generalizadas.

10. Quando é possível usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento?

De acordo com a Caixa, para utilizar os recursos da conta vinculada do FGTS na aquisição do imóvel, é necessário:

- Contar com o mínimo de três anos, considerando todos os períodos de trabalho, consecutivos ou não, sob o regime do FGTS; 

- Não ser titular de financiamento imobiliário ativo, concedido no âmbito do SFH, em qualquer parte do Território Nacional; 

- Não ser proprietário, possuidor, promitente comprador, cessionário, usufrutuário de outro imóvel, concluído ou em construção, localizado no mesmo município da residência.

Receba nossas notícias e informações exclusivas diretamente no seu e-mail


Chat
X
WhatsApp
X
Ligue e fale com um corretor
X
11 3500-3223
Whatsapp
E-mail
X
Olá, eu sou a Clara, e estou aqui para
te ajudar. Por favor, escolha uma das
opções abaixo para começarmos.
Quero comprar um Tegra
Já sou cliente
Quero trabalhar na Tegra
Quero ser fornecedor


Proteção de Dados Pessoais

A Tegra utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência
de acordo com nossa Política de Privacidade . Ao continuar navegando, você aceita estas condições.
Acesse nossa Política de Privacidade e saiba como tratamos dados pessoais.